DISCURSO
DE ABERTURA DA PRIMEIRA JORNADA JURIDICA DA ANJUR
·
Caros Convidados;
·
Caros Colegas;
·
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me antes de mais manifestar a minha satisfação
pela honra e privilégio de me dirigir a ilustres figuras e representantes do
Parlamento, de Administração de Justiça, da Defesa dos Direitos Humanos, do
Corpo Diplomático e Representantes de diferentes instituições públicas e
privadas e distintas personalidades que se dignaram juntar-se a nós, e
participar na Primeira Jornada Jurídica organizada pela Associação Nacional dos Juristas Moçambicanos – ANJUR, subordinadas ao
Tema:
“Os
Direitos Humanos e a Aplicação das Medidas e Penas Alternativas à Pena de
Prisão”.
A realização desta primeira Jornadas Jurídica enquadra-se
por um lado, no quadro das comemorações do 2º
Aniversário da ANJUR e por outro, na concretização do seu Plano de
Actividades 2016/2017, onde, dentre outras acções, está prevista a realização
de mais Jornadas jurídicas sobre diferentes Temas de interesse público, tais
como da defesa dos Direitos Humanos; dos Direitos da Criança e da Mulher; Juridicos-economicos;
da Administração da Justiça, entre outros, como contributo desta Associação no
desenvolvimento do Estado de Direito Moçambicano.
Ao completar dois anos de idade e depois de enfrentar
vários desafios para se afirmar como Pessoa Colectiva de Direito Privado e sem
fins lucrativos, a ANJUR está ciente da necessidade angariar mais membros para
melhor alcançar os seus objectivos, que muito resumidamente são:
Ø Ser um espaço onde o Juiz, o Procurador e o Advogado se
sentem informalmente na mesma mesa saboreando café ou outra coisa melhor, a
trocar ideias sobre como melhorar um ou outro aspecto, para o bem da Administração
da Justiça no País;
Ø
Ser um
Espaço onde os Assessores jurídicos, os consultores de empresas públicas e
privadas e outros profissionais do Direito das diferentes instituições podem
trocar ideias para melhorar a aplicação das normas que regem as actividades
económicas em Moçambique.
Ø
Ser um
espaço onde os jovens juristas recém-formados possam temperar as suas teorias
com as experiências dos mais “ calejados” nas várias vertentes onde a ciência
jurídica se aplica, seja de uma forma pontual, seja de uma forma estruturada e sistemática.
Ø
Ser um
espaço técnico científico de criação de doutrina e de investigação;
Ø
Ser uma
voz autorizada a dar a sua opinião sobre como aperfeiçoar cada vez mais os
programas de ensino da ciência do Direito nas diferentes instituições públicas
e privadas, ou se quiserem, um dos actores da equação que liga a Escola e a
Vida;
Ø
Ser
ainda uma voz autorizada a interagir com as diferentes associações da sociedade
civil que no seu dia-a-dia procuram levar para todos os moçambicanos,
particularmente os que vivem e trabalham em locais mais recônditos deste vasto
País, conhecimentos sobre os direitos e deveres que lhes assistem, como
cidadãos de um Estado de Direito;
Ø Enfim, um espaço onde se cultiva a prática do Direito e
se temperam as experiências para que os profissionais desta ciência melhor
contribuam na edificação progressiva de um Estado de Direito.
Por isso, aproveito convidar todos os Diplomados em
Direito e finalistas dos dois últimos anos do Curso desta ciência, presentes
nesta sala e não só, a filiar-se na ANJUR.
Caros convidados,
Caros colegas,
Espero que se tenham apercebido de que ao longo desta
minha intervenção evitei as designações de:
Vossas Excelências; Suas Excelência; Excelentíssimos, Venerandos,
Meritíssimos, dentre outro títulos ou expressões que a lei, o respeito e as
boas maneiras recomendam!?
Não foi por esquecimento, desrespeito ou falta de consideração
da minha parte para quem quer que seja, mas sim para tornar este momento e
espaço numa oportunidade de coexistência pacífica que permita uma interacção
sã, fora das barreiras que a diferença das togas impõe a alguns profissionais
de Direito, no exercício das suas actividades, bem como criar aproximação aos e
entre os altos
dirigentes e dignatários presentes nesta sala.
Estamos pois a discutir matérias em que a Ciência, a
Técnica e a Dignidade Humana são as mais importantes e a razão da nossa
presença neste espaço, o que pressupõe uma abertura e franqueza na sua
abordagem e livres de qualquer preconceito que o formalismo e as formalidades
sócio-profissionais impõem. Por isso, proponho que, no decurso desta Jornada,
nos tratemos por COLEGAS, incluindo os que não são juristas, presentes nesta
sala.
Finalmente,
Não gostaria de terminar sem dirigir uma palavra de
apreço à Secretaria Geral da ANJUR, que pelo seu empenho pessoal, bem como da
equipa que com ela trabalhou, tornou possível a realização desta 1ª Jornada
jurídica; - estou a falar-vos da Dra. Alcina Matos e sua equipa, para quem peço uma grande
salva de palmas.
Agradeço também os nossos patrocinadores, com destaque
para Montebelo Indy Congress Hotel,
que gentilmente cedeu-nos este espaço para a realização desta Jornada Juridica,
e ao BIM que ofereceu algum material de apoio e financiou o coffee-break; para
todos eles vai o nosso Muito “Kanimambo”.
Mais uma vez agradeço a presença de todos, e com a firme
certeza de que juntos alcançaremos os objectivos que pretendemos com estas
Jornadas.
DECLARO
ABERTA A 1ª JORNADA JURÍDICA DA ANJUR.
Obrigado pela atenção dispensada.
Excelentes intervenções nesta que foi a I Jornada Jurídica da ANJUR de um Ciclo de Jornadas que se hão-de seguir sobre diferentes temas, na prossecução, não de levantamento de problemas já sobejamente identificados por inúmeros estudos e intervenções noutros Forum's, mas para a apresentação de propostas de soluções encontradas pelos Associados da ANJUR para que esta contribua positivamente para a continuidade e consolidação de um Estado de Direito Pleno e Inclusivo. Bem haja a todos os que contribuiram para as soluções apresentadas nesta I Jornada, sendo muito bem vindos às próximas Jornadas!
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